Resenha: Mad Max – Estrada da Fúria

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Mad Max: Fury Road (Mad Max: Estrada da Fúria, no Brasil) é um filme de ação de 2h (tendo sua estreia no Brasil em 14 de maio de 2015). Foi dirigido por George Miller, com atuação Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Hugh Keays-Byrne, Rosie Huntington-Whiteley, Riley Keough, Zoë Kravitz, entres outros.

ATENÇÃO: PODE CONTER SPOILERS.

O filme tem seu início com Max sendo pego pelos soldados da tirania de Immortan Joe que domina a Cidadela. Lá, ele serve como bolsa de sangue para os soldados. Max tenta fugir, mas memórias do seu passado insistem em voltar a tona e o atormentar. O filme ainda mostra como Immortan Joe tortura seus súditos, dando-lhes água e comida e depois os tirando, enganando-os. É aí que aparece Furiosa, uma Imperatriz de guerra. Ela “liberta” algumas das esposas dos grandes homens da Cidadela, incluindo a esposa grávida de Immortan Joe – ele ordena, então, que seus soldados vão atrás dela para recuperar as moças.

Começa, então, uma perseguição. Os soldados matam os soldados homens de Furiosa, mas pedem para manterem as esposas vivas e intactas. Um dos soldados, Nux, carrega Max, sua bolsa de sangue. Nux consegue aproximar mais do que seus companheiros, e acabam por ficar perto de Furiosa.  É aí que Max vê sua grande oportunidade: a de se libertar. Tenta de toda forma mas não é bem sucedido, então ameaça Furiosa e suas meninas a o ajudarem a se libertar. Eles entram em conflito e Nux entra em conflito junto de Max. Ele tenta pegar a máquina de guerra de Furiosa, mas ela explica que somente ela sabe como conduzir a máquina. Ele, então, aceita ficar no carro com elas para fugir. Nux fica para trás, mas de alguma forma consegue entra na máquina e elas têm de parar porque ele fica preso na parte do combustível. Novamente, conseguem despistar Nux. Até que eles chegam numa outra vila, onde ela barganha combustível. Acaba pedindo ajuda a Max para conseguir fugir deles, e é aí que eles se juntam e começam a se ajudar. Mas aí ganham mais inimigos: além da turma do Immortan Joe irem atrás deles, agora tem esses. Assim que os soldados chegam próximos a máquina de guerra, a esposa de Immortan Joe tenta o acalmar, aparecendo para ele com sua enorme barriga de grávida. Ele desacelera. Infelizmente, na hora de ela voltar a máquina, ela escorrega e cai, morrendo na hora. É aí que Immortan Joe fica ainda mais nervoso. Ele tinha mandado Nux entrar na máquina para pará-los e os matar, mas depois disso, vê-se preso: não poderá voltar, pois sua “bolsa de sangue” (Max), deixou sua esposa morrer.

Ao ir ficar de vigia, uma das esposas encontra Nux escondido, explica para os outros o que aconteceu e que Nux os ajudaria. Sua máquina fica atolada no meio do nada, e os soldados se aproximam. Mas, novamente, eles conseguem fugir. Furiosa, então, encontra a vila onde nasceu. Diz quem é e de quem é filha, conta que foi sequestrada quando criança e que precisava de ajuda. Diz que quer ver sua vila – mas uma senhora diz que não existe mais, virou tudo sal (o mesmo local onde eles haviam atolado). Eles decidem que terão de voltar à Cidadela, porque lá é o único local onde terão água e poderão plantar. No meio do caminho, encontram Immortan Joe e os outros soldados que estão atrás de combustível – e conseguem derrotá-los. Eles, então, retornam a Cidadela, prontos para deixá-la melhor, depois de anos sendo comandados na tirania de Immortan Joe.

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Quero confessar que comecei a assistir esse filme com um certo pré-conceito: não tinha assistido nenhum filme da franquia e esse tipo de filme não me apetece. Mas o filme foi tão intenso, com tanta ação e tanta emoção que me prendeu do começo ao fim. Os efeitos visuais são tão maravilhosos, a fotografia é extraordinária e a direção de arte é sensacional – itens essenciais para te prender a atenção e nem fazer você perceber que o tempo passou. Quero ressaltar a atuação da Charlize Theron (que atuação!), que faz com que nós nos sentimos na pele dela. É um filme extremamente intenso e bem dirigido – você se sente dentro da história. O roteiro é um pouco confuso e algumas coisas não são tão bem encaixadas assim, mas é bom. A edição é outro ponto a ser ressaltado: as cores escolhidas são de tirar o fôlego. Não tenho muitos pontos negativos a falar sobre o filme, mas as escolhas foram todas encaixadas – assim como a trilha sonora e musical que deram todo o desfecho sensacional do filme! Avaliação 9/10

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Indicado ao Oscar nas categorias:
Melhor Filme | Melhor Diretor | Melhor Fotografia | Melhor Direção de Arte | Melhor Montagem | Melhor Figurino | Melhor Maquiagem e Penteado | Melhor Edição de Som | Melhor Mixagem de Som | Melhores Efeitos Visuais |

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Um comentário sobre “Resenha: Mad Max – Estrada da Fúria

  1. Fábio Rocha disse:

    A crítica do filme é interessante, me ajudou a notar certos detalhes que passaram despercebidos na primeira vez que vi. Recebeu muitas criticas, pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende. Na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de ação que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio, maravilhosa produção, todos os elementos deste filme estão muito bem cuidados. Sou fã de Tom Hardy filmes, por que se compromete muito com o personagem, é um dos meus preferidos, por que sempre leva o seu personagem ao nível mais alto da interpretação, adoro os projetos donde ele participa.

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